Estes versos de A flor e a náusea, terceiro poema da obra A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, demonstram o olhar do poeta sobre a vida, o medo e o cotidiano das cidades durante os últimos anos da Segunda Guerra Mundial. Quinto livro de poesias do autor, publicado em 1945, este é considerado pela crítica um de seus títulos mais fortes, tanto poética como politicamente. São 55 poemas, geralmente mais longos que os dos livros anteriores, mas com o apuro técnico de um mestre.
Sempre vale à pena dedicar alguns momentos à leitura de poesia. E quando esta vem de uma fonte abundante e cristalina como a de Drummond, o deleite é dobrado.
Escritor e palestrante gaúcho, com mais de 50.000 livros vendidos. Ministra palestras e oficinas em todo o RS e fora dele. Algumas de suas apresentações:"O Desafio dos Sonhos", "Professores X Moinhos de Vento", "A Literatura como Resistência" e "A Força da Ação Total". Já palestrou para mais de 250.000 pessoas.
domingo, 26 de abril de 2009
A rosa do povo
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.
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2 comentários:
Aew Tchê!
So para constar que dei uma lida no post e no blog em geral.
Bacana...
Continua postando que ta "tri" legal!
Que bom te ver por aqui, cara.
Grande abraço
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