Páginas

domingo, 27 de dezembro de 2009

A menina que roubava livros


Com uma prosa que foge do convencional, este romance ambientado durante a Segunda Grande Guerra, do australiano Markus Zusak, surpreendeu o mundo. Sucesso de vendas em diversos países, “A menina que roubava livros” encanta pelo tom poético do texto e pelo inusitado de quem o narra: ninguém menos do que a própria Morte.
Esta, temida e de poucos amigos, acompanha a trajetória da “roubadora de livros”, de sua família adotiva e de seus amigos, na luta pela sobrevivência em um dos períodos mais negros da história da humanidade. Mas também observa e se compadece de suas descobertas, como a amizade, o amor e, principalmente, o poder das palavras.
Mesmo com alguns equívocos narrativos e uma adjetivação por vezes excessiva, eis aqui um argumento que mereceu ser escrito, apresentando-nos um conteúdo profundamente humano. Ainda que contado por uma narradora não-humana.

Nenhum comentário: