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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cela de Papel

Meu segundo livro, "Cela de Papel", o mais inventivo e experimental de meus títulos, continua causando controvérsias e me dando bons motivos para reflexão. Com ele não há meio termo: ou os leitores o adoram, ou o odeiam.
Não quero aqui justificar nem defender a obra. Um livro deve se defender sozinho. Apenas faço algumas considerações, parafraseando Oscar Wilde:

Os que encontram significações feias em coisas belas são corruptos e isso é um defeito.
Um livro não pode ser moral ou imoral. Os livros são bem ou mal escritos.
O escritor não deseja provar nada. Até as coisas verdadeiras podem ser provadas.
Vício e virtude são para o artista materiais para a arte.
A arte reflete o espectador e não a vida.
A divergência de opiniões sobre uma obra indica que esta é nova, complexa e vital.

Tirem suas dúvidas. Leiam "Cela de Papel" e depois me contem.

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