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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Badalos, badalos...

          Viajando pelas páginas de “O Sino do Campanário”, encontramos várias referências, todas elas brilhantemente escondidas pelo autor, a grandes nomes da literatura mundial. Kafka em “Planeta dos Macacos”, Dyonélio Machado em “Os Ratos” (e não somente pela coincidência do título), Hemingway e Robert Louis Stevenson em “A Ilha Mágica”. Tratam-se de contos impregnados de sonho, realidade e fantasia, sempre deleitando o leitor. Como bem disse Ernesto Sábato: “Os personagens surgem do coração do escritor, mas podem superá-lo em bondade, em sadismo, em generosidade, em avareza”.
          Uili Bergamin, com grande competência, constrói tipos de forte teor dramático. Em suas narrativas repletas de questionamentos e visões turvas, estamos sempre prestes a encontrar um reflexo de nós mesmos.

Lúcio Humberto Saretta
Escritor

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