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domingo, 23 de janeiro de 2011

Excessos...

Segue abaixo as perguntas que não foram publicadas na entrevista concedida à coluna Perfil,
de João Pulita, no jornal Pioneiro de 15 de janeiro passado, por falta de espaço:

Quando criança, embora eu ainda não tivesse o hábito da leitura, adorava "fazer filminhos". Com alguns poucos brinquedos velhos e miniaturas de plástico eu inventava histórias aos quais chamava de filmes. Eram narrativas, a princípio de guerra, com explosões e tudo mais, mas aos poucos lembro que fui sofisticando os enredos, até chegar aos dramas pessoais das personagens. Também as histórias que ouvíamos do pai e da mãe à beira do fogão à lenha devem ter contribuído para a minha formação de escritor.
Trabalhei no Correio de Cotiporã, no Cartório e no Hospital do Município. Aqui em Caxias trabalhei no Hospital Pompéia e nas livrarias Maneco e Do Arco da Velha, antes de ser aprovado em concurso público. Aí assumi a Sala de Cinema Ulysses Geremia, para trabalhar com filmes de verdade.

Meus escritores prediletos são... Saramago, Steinbeck e Kafka.

Quem é ou foi o maior escritor brasileiro?
Machado de Assis, seguido de perto por Guimarães Rosa.

Quem são as três personalidades da literatura que reverencia?
No momento Vargas Llosa, Umberto Eco e Gonçalo Tavares.

O que vê quando se olha no espelho?
Um balzaquiano que ainda se espanta com o mundo que o cerca.

Um elogio inesquecível?
Gosto de elogios, mas os esqueço rapidamente. Prefiro que elogiem meu texto, isso sim me envaidece.

Com que mensagem você encara o mundo?
Não gosto de mensagens prontas. Não tenho uma mensagem. Cada dia vejo o mundo de uma forma diferente, à moda de Heráclito.

Sorte ou talento?
O dois. Um não é nada sem o outro.

Se você pudesse dar uma cor à sua trajetória profissional, qual seria?
Sou daltônico, então essa pergunta soa um tanto capciosa. Mas gosto do verde, quando o identifico.

Com que figura história você se identifica?
Gosto de Sócrates, pela coragem. Acho que me identifico com ele, só nesse quesito.

Um gosto inconfessável?
Se eu confessar deixa de ser inconfessável, mas tem a ver com literatura, como não poderia deixar de ser.

Frase preferida?
"Quanto mais alto voamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar." Nietzsche

O céu é o limite?
Já está provado que não.

Qual talento mais gosta de ter?
Creio que eu seja um bom observador e um bom ouvinte.

Quanto vale uma promessa?
Promessas são como vasos de argila: fáceis de fazer, fáceis de quebrar. Pra mim o que conta é a palavra.

Um comentário:

Anônimo disse...

olá Uili
ótima sua entrevista.
Eu estou ,como boa virginiana,
mais alternativa
fazendo exposição de pinturas
e lançando meu livrinho esotérico
DIARIO DE IVONE VEBBER
com poemeto teu e de outros poetamigos
dia 4 de março, as 15 hs
na loja Artes Flores,
r. Pinheiro Machado, 3229, ao lado Sesi
livro grátis

abraços
ivone
www.amorporgaia.blogspot.com