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domingo, 19 de junho de 2011

O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha

 (Miguel de Cervantes Saavedra – várias edições – mais ou menos 600 páginas)
          
Eleito em 2002 por uma comissão de críticos literários como o melhor romance de todos os tempos, “Dom Quixote” é também o livro de ficção mais lido do planeta, perdendo apenas para a Bíblia no
ranking geral. Publicado em duas partes, a primeira em 1605 e a segunda dez anos depois, as aventuras do “cavaleiro da triste figura” influenciaram escritores, pintores, cineastas, dramaturgos, músicos e escultores de diferentes épocas.
          A história do fidalgo enlouquecido pelos romances de cavalaria (a que o autor satiriza) e de seu fiel escudeiro, Sancho Pança, que saem pelo mundo em busca de aventuras, inflama até hoje a imaginação de leitores de todas as idades, promovendo debates sobre loucura e sanidade, sonho e realidade, física e metafísica. Com humor cético e às vezes melancólico, Cervantes faz seu personagem jogar-se contra moinhos de vento pensando ser gigantes, tratar prostitutas e lavadeiras como se fossem damas da sociedade e muitas outras hilaridades.
          Obra absolutamente imprescindível para quem aprecia a alta literatura.


2 comentários:

José Otavio Carlomagno disse...

Olá, Uili, o seu blog é muito bom, andei por todo ele e posto aqui meu comentário.
Você escolheu bem o tema da sua palestra, pois trata-se do primeiro romance moderno e ainda assim considerado por muitos como o melhor romance de todos os tempos.
Todo escritor é quixotesco e o Rocinante do escritor é, atualmente, o computador, mas já foi o lápis, a caneta, a máquina de escrever e até um pedaço de pau na areia, como é o caso do Padre Anchieta. Esses instrumentos que nos levam aos lugares mais escondidos de nossas mentes.
O que mais gosto em Dom Quixote é que não há dramas, há tragédias, a subjetividade, neste caso, é sempre trágica. Talvez eu enxergue dessa forma por achar que a humanidade é antes trágica do que dramática.
Parabéns pelo blog e pelos Contos de Amores Vãos. Cito apenas este seu livro porque ainda não tive oportunidade de ler os outros, o que espero fazer em breve.

Grande abraço,

José Otavio Carlomagno

Uili disse...

Amigo José Otávio,

recomendo meu "Cela de Papel".
vc vai se identificar.
abração e obrigado pelo comentário